Justiça converte prisão preventiva em medidas cautelares de policial investigado por chacina no Conde, PB

  • 12/11/2025
Carro ficou cheio de marcas de tiros após ação da PM paraibana Foto: Polícia Militar da Paraíba/Divulgação O tenente Alex William de Lira Oliveira, investigado por participar da chacina do Conde, na Grande João Pessoa, teve a prisão preventiva convertida em medidas cautelares, de acordo com decisão do juiz Anderly Ferreira Marques, publicada nesta quarta-feira (12). A chacina aconteceu na noite do dia 15 de fevereiro deste ano. Ao todo, seis policiais militares são suspeitos de homicídio e fraude processual em uma ação que terminou com a morte de cinco jovens, que, segundo a Polícia Militar, planejavam vingar um feminicídio no Conde. Os demais cinco acusados do crime já haviam tido suas prisões convertidas em medidas cautelares no mês de setembro. Eles foram presos em 18 de agosto. Na mesma ocasião, a Justiça da Paraíba informou que Alex estava fora do país, o que segundo a juíza, prejudicava a instrução do processo e a coleta de provas. "O fato do acusado estar em outro país dificulta a prática de atos de citação/intimação, que logo serão necessários caso haja denúncia e esta seja recebida. Também impede a participação do acusado na colheita de elementos de prova, durante o curso do inquérito, a exemplo da reconstituição da cena do crime. Não se pode negar que o fato de ele está fora do país atrapalha a conveniência da instrução processual. O mais correto é o acusado se apresentar à Justiça e, a partir desse elemento novo ter sua prisão preventiva revista", afirmou a juíza. Policiais suspeitos de chacina no Conde são soltos sem tornozeleira após decisão da Justiça Ewerton Correia/TV Cabo Branco As medidas cautelares aplicadas ao tenente Alex William seguem as aplicadas aos demais acusados. Entre elas estão: uso de tornozeleira eletrônica; afastamento imediato do serviço operacional (policiamento ostensivo ou tático) com colocação em funções administrativas; e proibição de manter contato com familiares das vítimas, testemunhas e demais investigados. Estão previstas como medidas cautelares também a proibição de frequentar localidades próximas às residências das vítimas e seus familiares; recolhimento domiciliar no período entre 20h à 5h do dia seguinte; comparecimento mensal em juízo à comarca de João Pessoa até o dia 10 de cada mês; e proibição de se ausentar da comarca de sua residência por mais de 10 dias sem autorização da justiça. A defesa de Alex William disse que a decisão da Justiça deve ser cumprida ainda na noite desta quarta-feira (10). Ele está preso no 1º Batalhão da Polícia Militar em João Pessoa. O acusado estava preso desde o dia 6 de novembro, quando retornou ao Brasil. A defesa afirma que ele estaria ausente do país em razão de férias regularmente autorizada pela Polícia Militar e que sua esposa, durante a viagem, teve problemas na gravidez, o que a impossibilitou de viajar por recomendação médica. LEIA MAIS: Mais de 90 tiros atingiram carros de cinco jovens mortos durante ação policial na Grande João Pessoa, diz perícia Cinco mortos em ação da PM:'Quando uma mãe perde um filho, todas perdem', diz líder comunitária em enterro Relembre o caso Cinco jovens morreram durante ação policial em João Pessoa Reprodução/TV Cabo Branco O caso que resultou na operação desta do dia 18 de agosto, aconteceu na noite do dia 15 de fevereiro de 2025. Segundo a Polícia Militar, os cinco jovens, com idades entre 17 e 26 anos, estavam se preparando para fazer um ataque no Conde, para vingar um feminicídio cometido horas antes. Na mesma data, uma mulher havia sido morta por ter encorajado uma amiga, vítima de violência, a se separar do marido. O homem, com raiva, matou a mulher como vingança. Então, de acordo com a PM, o filho da vítima reuniu amigos para vingar o assassinato. O veículo foi interceptado por viaturas da Polícia Militar e, ao chegar na Ponte do Arco, o carro foi atingido por vários tiros, o que resultou nas mortes de todos os ocupantes. As vítimas foram identificadas como: Fábio Pereira da Silva Filho, de 26 anos Emerson Almeida de Oliveira, de 25 anos Alexandre Bernardo de Brito, de 17 anos Cristiano Lucas, de 17 anos Gabriel Cassiano de Sousa, de 17 anos (filho de Ana Gabriela, vítima do feminicídio). Justiça concede liberdade a PMs investigados por chacina no Conde Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba Veja os vídeos que estão em alta no g1

FONTE: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2025/11/12/justica-converte-prisao-preventiva-em-medidas-cautelares-de-policial-investigado-por-chacina-no-conde-pb.ghtml


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